Nova etapa foi deflagrada na manhã desta terça-feira (1º). Cerca de R$ 19 milhões foram destinados a pagamentos indevidos, conforme a PF.
A Polícia Federal (PF) cumpre 68 mandados de busca e apreensão, na manhã desta terça-feira (1º), na deflagração da 4ª fase da Operação Carne Fraca em nove estados do país.
De acordo com a PF, esta nova etapa da Carne Fraca apura crimes de corrupção passiva praticados por auditores fiscais agropecuários federais em diversos estados. O G1 apurou que as irregularidades eram realizadas para beneficiar a BRF.
A 1ª fase da Operação Carne Fraca foi deflagrada em 2017 para apurar o envolvimento de fiscais do Ministério da Agricultura em um esquema de liberação de licenças e fiscalização irregular de frigoríficos.
BRF colaborou com as investigações da fase deflagrada nesta terça-feira (1º). O grupo empresarial, segundo a PF, passou a atuar de maneira espontânea com as autoridades públicas e apontou 60 auditores fiscais agropecuários como favorecidos com as vantagens indevidas.
Há buscas na União Avícola, no Mato Grosso, que era usada pela BRF para repassar propina para fiscais agropecuários federais, segundo uma fonte da PF.
A União Avícola pertence ao ex-senador Cidinho Santos e, conforme apurou o G1, os mandados são cumpridos no endereço da empresa, em Nova Marilândia, e no escritório, que fica em Cuiabá.
Fonte: g1.globo.com