SÃO PAULO — A Polícia Federal (PF) de São Paulo prendeu na manhã desta terça-feira cinco pessoas acusadas de usar a internet para fraudar bancos e empresas que organizam concursos públicos. Segundo a PF, o grupo atuava no Brasil interior.
Segundo a PF, os crackers, hackers que quebram sistemas de segurança com más intenções, acessavam o sistema eletrônico de uma empresa responsável pela elaboração de concursos. O grupo cobrava valores em criptomoedas para aprovar candidatos que conseguissem chegar à segunda fase dos exames.
Além disso, por meio da internet, a quadrilha roubava dados de cartões de crédito para vendê-los.
Os alvos da operação são acusados de fraude bancária eletrônica, roubo de cartões de crédito, formação de quadrilha e invasão de dispositivo informático.
A PF identificou os crimes acessando a deepweb, nome da camada da internet que não pode ser acessada através de mecanismos de busca, como o Google.
Chamada de "Singular", operação policial cumpriu cinco mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Ceará.
Fonte: oglobo.globo.com