Um dos mandados de busca e apreensão cumpridos na manhã desta quinta-feira (25) pela Operação Arquimedes, da Polícia Federal (PF), tem como alvo a sede do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), em Brasília.
Deflagrada nesta quinta-feira (25), a ação policial, que tem o apoio do Ministério Público Federal, quer desarticular esquema de corrupção responsável por extração ilegal de madeira na floresta amazônica.
O SFB atua na recuperação da vegetação nativa e recomposição florestal. Além disso, o órgão também tem como atribuição regular as concessões de áreas de florestas públicas para a exploração sustentável.
O blog buscou contato com a assessoria do órgão, mas até a última atualização deste post não havia obtido resposta.
O Serviço Florestal Brasileiro, criado em 2006, por meio da Lei de Gestão de Florestas Públicas, fazia parte da estrutura do Ministério do Meio Ambiente antes do governo Jair Bolsonaro, mas passou a ser uma unidade da estrutura do Ministério da Agricultura com a nova gestão. Entenda aqui.
A investigação
A operação Arquimedes gerou 109 mandados de busca e apreensão cumpridos no Amazonas, Acre, Paraná, Mato Grosso, Minas Gerais, Rondônia, Roraima, São Paulo, além deste no DF dentro do Serviço Florestal Brasileiro.
Foram expedidos outros 23 mandados de prisão preventiva, seis de prisão temporária, além da autorização de bloqueio de R$ 50 milhões nos CNPJs das empresas investigadas e outras 18 medidas cautelares.
A Operação Arquimedes investiga suspeita de corrupção entre servidores de órgão ambiental estadual, engenheiros florestais, detentores de planos de manejo e proprietários de empresas madeireiras. Um ex-superintendente do Ibama foi preso durante a ação.
Como informou o G1, a PF atua em duas principais frentes de investigação criminal por meio de dois inquéritos policiais:
- a primeira, sobre a extração, exploração e comércio ilegais de madeira
- a segunda, sobre a corrupção entre servidores de órgão ambiental estadual, engenheiros ambientais, detentores de planos de manejo e proprietários de empresas madeireiras
Fonte: g1.globo.com