Polícia Federal cumpre mandados em cidades da Grande BH

Na Região Metropolitana, são cumpridos 6 mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte (3), Ribeirão das Neves (1), Igarapé (1) e Lagoa Santa (1).

A Polícia Federal (PF) está cumprindo, nesta quarta-feira (30), seis mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte (3), e em Ribeirão das Neves (1), Igarapé (1) e Lagoa Santa (1), na Região Metropolitana.

De acordo com a PF, a Operação Reborn combate crimes de associação criminosa, falsidade ideológica e produção de documentos falsos.

As ordens judiciais foram expedidas pela 2ª Vara da Subseção Judiciária da Justiça Federal, em Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais, e também são cumpridas em Divinópolis (MG); São Paulo (SP) e Votorantim (SP); Florianópolis (SC) e São José (SC); e Vila Velha (ES).

Cerca de 70 policiais e servidores federais trabalham na ação.

Investigações
Ainda segundo a PF, as investigações tiveram início a partir da análise de documentos apreendidos durante a Operação Stellio, que desvendou fraudes no saque de créditos de precatórios judiciais por meio de procurações falsas.

A partir da análise desses documentos, surgiram indícios de que, além de procurações, certidões de nascimento falsas eram lavradas pela responsável por um cartório de registro civil no Norte de Minas.

Em posse dessas certidões de nascimento falsas, eram fraudados documentos de identificação expedidos por vários órgãos como carteiras de identidade, CPFs, títulos eleitorais e CNHs; além da criação de uma pessoa jurídica, cadastramento de biometria eleitoral, cadastramento de veículos e solicitações de auxilio emergencial.

A PF constatou que o perfil dos beneficiários desses documentos falsos era de foragidos da Justiça, pessoas com extensa ficha criminal, golpistas alvos de diversas demandas na Justiça Cível por prática de pirâmide financeira e imigrantes ilegais oriundos de países árabes – todos buscando nova identidade para se furtar dos comprometimentos jurídicos que recaiam sobre os verdadeiros nomes.

A corporação apurou também que um brasileiro, com cidadania norte-americana e procurado pela Interpol por condenação a mais de 20 anos de prisão nos Estados Unidos, estava vivendo em Florianópolis (SC), com uma dessas identidades falsas.

Documentos de identificação obtidos mediante fraude também foram utilizados para atividades econômicas em contas bancárias em grandes instituições financeiras brasileiras.

Fonte: g1.globo.com